Bombonière Delikatessen

Guloseimas e pensamentos...

25.3.08

Louco...

Historietas da nova edição brasileira


A revista de humor "Mad" é uma lembrança querida de minha adolescência. Dos 11 aos 17 era leitor assíduo da revista, que mostrava um outro lado dos quadrinhos que eu conhecia. Sempre fui leitor de cartuns e quadrinhos (a palavra no diminutivo parece contribuir para uma diminuição de algo que não tem nada de pequeno). Lembro de ótimas paródias de filmes que posteriormente vi no cinema como "Perdidos na Noite".

"Mad" volta às bancas uma vez mais e ganha outra sobrevida no Brasil. Com uma nova roupagem editorial e nova casa. A numeração foi reiniciada e a revista foi produzida inteiramente em cores, uma novidade em relação às versões anteriores.

A maior parte do conteúdo é estrangeiro, seguindo a mesma linha do que sempre se viu na "Mad": uma sátira de filme, muitas histórias curtas, cartuns e as brigas de "Spy vs. Spy" (das minhas preferidas). A marca da revista é Alfred E. Neuman, figura de rosto abobalhado.

Espero e acredito que ela volte com o mesmo punch dos anos 70.

Curiosidades:

- Nos Estados Unidos, a publicação surgiu em 1952, pela EC Comics. Hoje, pertence à DC Comics, mesmo editora de Super-Homem e Batman. Acima, capa da primeira edição da revista nos EUA, em 1952.

- Ota continua como editor da versão brasileira. No Brasil, foram quatro as editoras que publicaram “Mad": Vecchi (de 1974 a 1983), Record (de 1984 a 2000), Mythos (de 2000 a 2006) e, agora, Panini.

20.3.08

Boa Páscoa...


... a todos!

11.3.08

É proibido...

Foto de Gustavo F Buriola, in www.catambu.com

O prefeito de uma vila no sudoeste da França ameaçou os moradores com uma punição severa caso eles morressem. O problema é que não há mais espaço no cemitério local para enterrar ninguém.

Em um comunicado fixado em escritórios públicos, o prefeito Gerard Lalanne avisa aos 260 moradores da vila de Sarpourenx: "Todas as pessoas que não possuem um lote no cemitério e gostariam de ser enterradas em Sarpourenx estão proibidas de morrer nesta paróquia. Trangressores serão severamente punidos."

O prefeito disse que foi forçado a tomar essa medida drástica depois que a cidade vizinha de Pau não autorizou a aquisição de terras particulares para a ampliação do cemitério. Lalanne, que acaba de completar 70 anos, disse que lamenta não ter conseguido uma solução positiva para o dilema. "Pode ser motivo de riso para alguns, mas não para mim", afirmou.

Fonte: site Globo.com.


A cidade de Sarpourenx, no sudoeste francês.

Em 2007, houve apenas uma morte no vilarejo, mas mesmo assim, o prefeito disse que era fundamental fazer o aviso. No final, Lalane conseguiu o que queria, pois seu aviso foi noticiado mundo afora e na verdade era uma forma de protesto contra a decisão judicial que impediu a desapropriação da área contígua ao cemitério para ampliação do mesmo.

Adoro notícias curiosas e diferentes.



8.3.08

Mulher...



Deusas do cotidiano

"De todos os hinos entoados em louvor às revoluções nos campos de batalha, nenhum, por mais belo que seja, tem a força das canções de ninar cantadas no colo das mães." Sérgio Vaz

O nome dessas mulheres eu não sei, não lembro, nem preciso saber. São nomes comuns em meio a tantos outros espalhados por esse chão duro chamado Brasil.

Mas a maioria delas eu conheço bem, são donas de um mesmo destino: as miseráveis que roubam remédios para aliviar as angústias dos filhos. É quando a pobreza não é dor, é angústia também. São as ladras de Victor Hugo.

Donas da insustentável leveza do ser, as infantes guerreiras enfrentam a lei da gravidade. Permanecem de pé ante aos dragões comedores de sonhos que se escondem na gravidade da lei. Das trincheiras do ninho, enfrentam moinhos de mós afiadas, para proteger a pança dos pequeninos. São as Quixotes de Miguel de Cervantes.

Místicas, não raro, estão sempre nuas em sentimentos. Quando precisam, cruas, esmolam com o corpo, e se postam à espera do punhal do prazer que cravam no seu ventre. É quando o prazer humilha. São as habitantes do inferno de Dante.

Rainhas de castelos de madeiras, sustentam os filhos como príncipes, e os protegem da fome, do frio, e da vida dura e cruel que insiste em bater na porta das mulheres de panela vazia.

Quanto aos reis, também são os mesmos: os covardes dos vinhos da ira.

Mágicas, esses anjos se transformam em rochas, quando a vida pede grão de areia. Em flores, quando rastejam, e em espinhos, quando protegem.

Essas mulheres são aquelas que limpam tapetes, mas não admitem serem pisadas. São domésticas, mas não admitem serem domesticadas.

Sim, são as deusas do dia-a-dia.

* Homenagem às mulheres que nunca são homenageadas.

Texto:Sérgio Vaz, in www.jornalirismo.com.br - imagem Fernado Botero - Woman reading

7.3.08

Poesia...


"E se um dia hei de ser pó, cinza e nada
que seja a minha noite uma alvorada,
que me saiba perder… pra me encontrar…"
(Florberla Espanca)

4.3.08

Importância...