...deve sorrir lá onde ele estiver, cada vez que sai a lista dos vencedores do prêmio que leva seu nome, antevendo a outra premiação científica que acontece em paralelo. O prêmio o IgNóbil, uma sátira aos Nobel, entregues em Cambridge, Massaschussets, apresentados por ganhadores do prestigiado prêmio concedido pela Academia Real Sueca(até nisso há a gozação). São premiados os trabalhos científicos mais curiosos desenvolvidos durante o período. De cara estes experimentos nos fazem rir, e alguns deles posteriormente podem até ser encarados como sérios, mas se o que fica é a primeira impressão, então, prefiro o bom humor.
Vejam algumas destas preciosidades:
- Ivan Schwab, da Universidade da Califórnia Davis, e Philip May, da Universidade da Califórnia Los Angeles foram premiados com o Ig de Ornitologia por seu trabalho pioneiro sobre a capacidade dos pica-paus em evitar dores de cabeça.
- Wasmia al-Huty, da Universidade do Kuwait, e Faten al-Mussalam, da Autoridade Pública do Kuwait para o Meio Ambiente, levaram para casa o prêmio de Nutrição por mostrarem que besouros comedores de estrume são na verdade exigentes na escolha de sua refeição.
- Howard Stapleton da Merthyr Tydfil, em Gales, foi contemplado com o Prêmio da Paz por ter inventado um repelente eletromecânico de adolescentes. O aparelho emite um barulho irritante projetado para ser ouvido apenas por adolescentes, e não por adultos.
- Lynn Halpern, Randolph Blake e James Hillenbrand, foram reconhecidos com o Prêmio Acústico por conduzirem experimentos para saber porque as pessoas não suportam o som de unhas arranhando o quadro negro.
- Francis Fesmire, da Universidade do Tennessee, recebeu pessoalmente o Ig de Medicina por seu trabalho "Tratamento de soluços com massagem digital retal".
- Basile Audoly e Sebastien Neukirch, da Universidade de Paris, ficaram com o de Física por terem enfim desvendado porque o espaguete seco tende a se quebrar em mais de dois pedaços.
- E mais alguns vencedores do prêmio foram Don Featherstone, criador do flamingo rosa de plástico, Kees Moeliker, que registrou o primeiro caso cientificamente comprovado de necrofilia homossexual em patos, e Stefano Ghirlanda, co-autor do estudo "Galinhas Preferem Humanos Bonitos".
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