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Guloseimas e pensamentos...

3.5.07

Canções e momentos...

Todo o amor que houver nesta vida
Cazuza - Roberto Frejat

Eu quero a sorte de um amor tranqüilo
Com sabor de fruta mordida
Nós na batida, no embalo da rede
Matando a sede na saliva
Ser teu pão, ser tua comida
Todo amor que houver nessa vida
E algum trocado pra dar garantia

E ser artista no nosso convívio
Pelo inferno e céu de todo dia
Pra poesia que a gente não vive
Transformar o tédio em melodia
Ser teu pão, ser tua comida
Todo amor que houver nessa vida
E algum veneno antimonotonia

E se eu achar a sua fonte escondida
Te alcance em cheio o mel e a ferida
E o corpo inteiro feito um furacão
Boca, nuca, mão, e a tua mente, não
Ser teu pão, ser tua comida
Todo amor que houver nessa vida
E algum remédio que me dê alegria


Cazuza foi marcante para toda uma geração, como músico que "poetava" canções. Esta letra especificamente, me toca fundo e representa tudo que espero e sempre esperei de um amor, estando ou não maduro para ele.

2 Comments:

Anonymous Anônimo said...

João, também sou fã da veia poética do Cazuza. Sobretudo me tocava a explícita rebeldia do verbo, bem como, especificamente nesta composição ("Todo amor que houver nessa vida / E algum veneno antimonotonia"), um extremismo inteiramente perdoável. "Veneno antimonotonia" é uma construção estilística muito bonita. Abraços, grande amigo.

4 de maio de 2007 às 15:12  
Blogger Tenho um oceano no olhar, o resto... said...

querido amigo, fazia semanas que não entrava no seu blog. perdoe-me. já me atualizei. sabe bem que tb adoro essa música e dediquei um post a ela e ao 'interessante' cazuza. faz tempo que não o escuto... voltarei a ouvir suas canções. bjinho

15 de maio de 2007 às 14:49  

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