Sintomático...
Certas coisas são sintomáticas (este post parecerá uma colcha de retalhos):
Focos de febre aftosa aparecendo no Brasil.
(O Ministério da Agricultura anunciou ontem a detecção do 22º foco de febre aftosa em Mato Grosso do Sul, só em Japorã se estima 22.000 cabeças afetadas. Por causa destes focos, o país que é o maior exportador mundial de carne bovina, em volume, já sofreu sanções de resrição da parte de 49 países importadores. Fonte Folha de São Paulo, ed 05/11/05) A culpa no caso da aftosa também deve se dividida com os governos estaduais e com os pecuaristas que faltaram com seus compromissos.
Ferrugem da soja aparece em 17 focos nos estados de São Paulo, Minas Gerais e Mato Grosso.
Suspeita de vírus da gripe aviária em algumas granjas em São Paulo e Minas (a primeira foi descartada, mas até quando teremos esta preocupação?)
Em nove meses e meio, governo gasta só metade do Orçamento
"Até o dia 15 de outubro, o governo federal gastou 51,62% do Orçamento de R$ 1,61 trilhão previsto para este ano. A análise é do Instituto de Estudos Sócio-econômicos (Inesc), uma organização da sociedade civil que acompanha as políticas públicas do governo federal, com base em dados dos Sistemas Integrados de Acompanhamento Financeiro (Siaf). As informações são da Agência Brasil, órgão oficial de divulgação do governo federal. A assessoria do Ministério da Fazenda afirmou que os dados sobre execução orçamentária serão divulgados no próximo boletim sobre o Resultado do Tesouro Nacional."
As notícias linkadas acima denotam uma falta de bom senso e planejamento no uso do dinheiro público. No caso do setor agropecuário, uma das alavancas dos bons resultados na balança comercial do Brasil nos últimos anos, temos a clara demonstração da inexistência de política específica, com nítida diminuição das verbas destinadas ao investimento em pesquisa, vigilância sanitária, fiscalização de fronteiras etc. Além disso, houve uma troca insensata de técnicos sérios e de carreira nas diversas instituições como Incra e , por indicados de políticos filiados ao ParTido.
PS: Como diz minha amiga Cacau, mudando de pato para ganso, achei muito boa a matéria de capa da Veja nesta semana. Quem já viveu a situação descrita na reportagem, creio que concordará com o conteúdo e o enfoque da mesma: foi objetiva, sem ser ofensiva e sensível, sem ser piegas.
Focos de febre aftosa aparecendo no Brasil.
(O Ministério da Agricultura anunciou ontem a detecção do 22º foco de febre aftosa em Mato Grosso do Sul, só em Japorã se estima 22.000 cabeças afetadas. Por causa destes focos, o país que é o maior exportador mundial de carne bovina, em volume, já sofreu sanções de resrição da parte de 49 países importadores. Fonte Folha de São Paulo, ed 05/11/05) A culpa no caso da aftosa também deve se dividida com os governos estaduais e com os pecuaristas que faltaram com seus compromissos.
Ferrugem da soja aparece em 17 focos nos estados de São Paulo, Minas Gerais e Mato Grosso.
Suspeita de vírus da gripe aviária em algumas granjas em São Paulo e Minas (a primeira foi descartada, mas até quando teremos esta preocupação?)
Em nove meses e meio, governo gasta só metade do Orçamento
"Até o dia 15 de outubro, o governo federal gastou 51,62% do Orçamento de R$ 1,61 trilhão previsto para este ano. A análise é do Instituto de Estudos Sócio-econômicos (Inesc), uma organização da sociedade civil que acompanha as políticas públicas do governo federal, com base em dados dos Sistemas Integrados de Acompanhamento Financeiro (Siaf). As informações são da Agência Brasil, órgão oficial de divulgação do governo federal. A assessoria do Ministério da Fazenda afirmou que os dados sobre execução orçamentária serão divulgados no próximo boletim sobre o Resultado do Tesouro Nacional."
As notícias linkadas acima denotam uma falta de bom senso e planejamento no uso do dinheiro público. No caso do setor agropecuário, uma das alavancas dos bons resultados na balança comercial do Brasil nos últimos anos, temos a clara demonstração da inexistência de política específica, com nítida diminuição das verbas destinadas ao investimento em pesquisa, vigilância sanitária, fiscalização de fronteiras etc. Além disso, houve uma troca insensata de técnicos sérios e de carreira nas diversas instituições como Incra e , por indicados de políticos filiados ao ParTido.
PS: Como diz minha amiga Cacau, mudando de pato para ganso, achei muito boa a matéria de capa da Veja nesta semana. Quem já viveu a situação descrita na reportagem, creio que concordará com o conteúdo e o enfoque da mesma: foi objetiva, sem ser ofensiva e sensível, sem ser piegas.
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