Democracia...
Os eleitores do Timor Leste compareceram em massa (cerca de 500 mil pessoas ou quase 50% da população) às urnas nesta última segunda feira para escolher um novo presidente para o país mais novo do planeta, afetado pela pobreza e a violência, o que criou um problema de falta de cédulas em alguns locais. Alguns timorenses esperaram por horas para poder exercer o voto, um direito recentemente adquirido.
Ouvi falar do Timor Leste pela primeira por volta de 1996, quando apareceu nos noticiários internacionais por causa do movimento guerrilheiro que tentava tirar o país do domínio da indonésio. A ex-colônia portuguesa esteve sob ocupação da Indonésia entre 1975 e 1999 e ficou sob administração da ONU até 2002.
A eleição, a primeira desde a independência em 2002, decidirá o sucessor de presidente Xanana Gusmão, que não concorreu a um novo mandato desta vez.
Algumas curiosidades desta eleição:
- o comparecimento dos eleitores não é obrigatório.
- como grande parte da população é analfabeta, as cédulas teriam de ser perfuradas no nome do candidato escolhido, com uma caneta ou um prego.
- se nenhum candidato conseguir 50% dos votos, o segundo turno será realizado no dia 9 de maio entre os dois mais votados.
- o novo presidente do país terá um mandato para os próximos cinco anos.
- o país terá que esperar vários dias pela apuração total, já que algumas urnas das zonas mais afastadas são transportadas a cavalo ou de helicóptero.
Obs: segundo Boaventura Souza Santos (sociólogo português), os interesses internacionais, principalmente australianos, em Timor são econômicos (reservas de petróleo e gás calculadas em US$ 30 bilhões) e geomilitares (controlar rotas marítimas e travar a emergência da China). A refletir...
Pode parecer pouco importante falar de um país que tem população menor que algumas cidades do interior paulista, entretanto para mim não é. Sorry! E que bonito foi ver as filas dos eleitores e seus olhos desejando um futuro melhor. Só espero que não tenham um Lula por lá.
Ouvi falar do Timor Leste pela primeira por volta de 1996, quando apareceu nos noticiários internacionais por causa do movimento guerrilheiro que tentava tirar o país do domínio da indonésio. A ex-colônia portuguesa esteve sob ocupação da Indonésia entre 1975 e 1999 e ficou sob administração da ONU até 2002.
A eleição, a primeira desde a independência em 2002, decidirá o sucessor de presidente Xanana Gusmão, que não concorreu a um novo mandato desta vez.
Algumas curiosidades desta eleição:
- o comparecimento dos eleitores não é obrigatório.
- como grande parte da população é analfabeta, as cédulas teriam de ser perfuradas no nome do candidato escolhido, com uma caneta ou um prego.
- se nenhum candidato conseguir 50% dos votos, o segundo turno será realizado no dia 9 de maio entre os dois mais votados.
- o novo presidente do país terá um mandato para os próximos cinco anos.
- o país terá que esperar vários dias pela apuração total, já que algumas urnas das zonas mais afastadas são transportadas a cavalo ou de helicóptero.
Obs: segundo Boaventura Souza Santos (sociólogo português), os interesses internacionais, principalmente australianos, em Timor são econômicos (reservas de petróleo e gás calculadas em US$ 30 bilhões) e geomilitares (controlar rotas marítimas e travar a emergência da China). A refletir...
Pode parecer pouco importante falar de um país que tem população menor que algumas cidades do interior paulista, entretanto para mim não é. Sorry! E que bonito foi ver as filas dos eleitores e seus olhos desejando um futuro melhor. Só espero que não tenham um Lula por lá.
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